PARTICIPAÇÃO NA CERIMÔNIA DE ANIVERSÁRIO DE 173 ANOS DA CAPITANIA DOS PORTOS DA AMAZÔNIA ORIENTAL QUE FOI REALIZADA NA DATA 27 DE MAIO DO ANO CORRENTE.
PROGRAMAÇÃO DO DIA DA FAMÍLIA CLASSE HOSPITALAR ESPAÇO ACOLHER
DIA: 13/05/19
PROGRAMAÇÃO DE PÁSCOA CLASSE HOSPITALAR ESPAÇO ACOLHER
DIA: 16/04/19
REUNIÃO DA COMISSÃO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO AOS ACIDENTES DE ESCALPELAMENTO
APRESENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO E PLANO DE TRABALHO DA CLASSE HOSPITALAR PARA O ANO DE 2019 NA FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ
PREPARAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO JUNTAMENTE COM A COMISSÃO ESTADUAL DE ESCALPELAMENTO
CAMPANHA DE PREVENÇÃO AO ACIDENTE COM ESCALPELAMENTO
APRESENTAÇÃO DA CLASSE HOSPITALAR DO ESPAÇO ACOLHER NA FUNDACENTRO
HOJE O ESPAÇO ACOLHER RECEBEU A VISITA DOS ALUNOS DE PEDAGOGIA DA PROFESSORA LUDETANA ARAÚJO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ.
HOMENAGEM ÀS CRIANÇAS DO ESPAÇO ACOLHER/SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ
REUNIÃO E POSSE DOS NOVOS MEMBROS DA COMISSÃO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO AOS ACIDENTES COM ESCALPELAMENTO.
PARTICIPAÇÃO DA CLASSE HOSPITALAR DO ESPAÇO ACOLHER NA XXI JORNADA PAULO FREIRE E LANÇAMENTO DA CÁTEDRA PAULO FREIRE DA AMAZÔNIA.
Acessem o link e vejam as notícias da participação da classe hospitalar ESPAÇO ACOLHER/SEDUC/FSCM na feira do livro através do facebook da Secretaria de Educação
PARTICIPAÇÃO DO ESPAÇO ACOLHER NA 2º JORNADA DE APOIO AO ESCOLAR EM TRATAMENTO DE SAÚDE- SÃO PAULO -PARÁ.
ESPAÇO ACOLHER FAZ CELEBRAÇÃO DE PÁSCOA PARA VÍTIMAS DE ESCALPELAMENTO.
ESPAÇO ACOLHER FAZ CELEBRAÇÃO DE PÁSCOA PARA VÍTIMAS DE ESCALPELAMENTO.
O
Espaço Acolher, da Fundação Santa Casa de Misericórdia, fez nesta terça-feira
(29) a Páscoa das vítimas de escalpelamento atendidas pela instituição. Na
ocasião foi celebrada a festa de 15 anos de Evely Thais Alves, do município de
Itaituba, no sudoeste paraense. A Adolescente sofreu escalpelamento quando
tinha apenas 8 anos de idade. Desde então ela é atendida pelo Espaço Acolher,
cujos profissionais ela considera uma “segunda família”.
O
Espaço Acolher é uma casa de acolhimento mantida pela Fundação Santa Casa com
objetivo de hospedar pacientes vítimas de escalpelamento oriundos de municípios
distantes da capital paraense que necessitam dar continuidade ao tratamento. No
momento são atendidas dez vítimas. A média mensal de atendimento é de 50
vítimas. Em todo o Pará o numero de vítimas de escalpelamento se aproxima de
500.
Como
a presença destas vítimas na capital é regularmente necessária, a Secretaria de
Estado de Educação (Seduc), em convênio com a Fundação Santa Casa, assegura a
escolarização em todos os níveis da educação básica e na modalidade Educação de
Jovens e Adultos. Para isso conta com equipe técnica de professores, sala de
aula, brinquedoteca e espaço de convivência.
”Este
é um projeto de parceiros que fazem um trabalho de várias mãos, e é por isso
que hoje queremos confraternizar estes parceiros para fortalecer esta relação
de parceria em torno de um só objetivo, que é o atendimento humanizado destas
vítimas”, explicou a coordenadora da Classe Hospitalar do Espaço Acolher,
Denise Soares.
Entre
os parceiros estão a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Fundação
Pro Paz, Marinha do Brasil, Secretaria de Extraordinária de Estado de
Integração de Políticas Sociais e Comissão Estadual de Erradicação dos
Acidentes de Escalpelamento.
Para
a coordenadora do Espaço Acolher, Gilda Saldanha, a Páscoa é um momento de
confraternizar os parceiros, que têm como missão atender de forma acolhedora as
vítimas. “Aqui não é um espaço de tristeza. Recebemos essas vítimas de um
acidente tão doloroso e injusto da forma mais acolhedora e feliz. Este é um
espaço de transformação da vida destas pessoas”, comentou.
Cuidados
– A adolescente Evely Alves diz que passou por um “calvário” antes de ser
encaminhada para a Fundação Santa Casa. “Fui muito maltratada antes de chegar
aqui, mas ao chegar encontrei pessoas maravilhosas que sempre me fazem sentir
em casa quando estou aqui”, diz, revelando que tem o sonho de fazer parte da
Marinha do Brasil. Para isso conta com os professores da Classe Hospitalar, que
lhe dão todo o incentivo necessário. Os parceiros do Espaço Acolher decidiram
fazer uma festa de aniversário para Evely. Um cadete da Marinha do Brasil foi
convidado para dançar a valsa com a jovem.
Para
divulgar o trabalho do Espaço Acolher, a Classe Hospitalar criou o blog espacoacolher2016.blogspot.com, que será
apresentado em congresso sobre classe hospitalar no Estado de São Paulo no fim
do mês de abril. “O objetivo também é que a ferramenta digital seja usada para
a divulgação do trabalho pedagógico desenvolvido coma as alunas que usam o blog
para acessar o conteúdo das aulas quando não estão na capital”, explica a
professora Micheline Banhos, que coordena a ferramenta.
Márcio
Flexa
Secretaria de Estado de Educação
Secretaria de Estado de Educação
COMEMORAÇÃO DO DIA DA MULHER NA NA BABE APOIO A VÍTIMAS DE ESCALPELAMENTO.
Nesse ano, a comemoração alusiva ao Dia Internacional da Mulher trouxe
a oportunidade das militares e civis do efetivo feminino da Base Aérea de Belém
(BABE) ajudarem mulheres a recuperar sua autoestima. A programação incluiu
palestra e visita ao Espaço Acolher, destinado ao atendimento e ressocialização
de vítimas de escalpelamento.
No dia 8 de março, o efetivo feminino da BABE recebeu a coordenadora
do espaço, Luzia Matos, que apresentou as ações realizadas para receber as
vítimas desse tipo de acidente e como a sociedade pode ajudar. Conforme
explicado pela coordenadora do espaço, o escalpelamento é um trauma comum em
regiões ribeirinhas causado por motores de barcos sem proteção, que se prende
ao cabelo da vítima ocasionando retirada do couro cabeludo e, dependendo da
gravidade, outras partes do corpo. O problema atinge principalmente o sexo
feminino, visto que culturalmente as mulheres mantém os cabelos mais longos.
Uma das atividades realizadas pelo espaço é o recebimento de doação de cabelo,
que é utilizado para a confecção de perucas com o objetivo não apenas de cobrir
o local do ferimento, mas também de resgatar nas mulheres a autoestima. O
atendimento às vítimas inicia na Santa Casa do Pará, e após o estágio de
tratamento clínico as mulheres são encaminhadas ao Espaço Acolher para
continuar a recuperação em um ambiente que possibilite o retorno às suas
atividades de rotina. “Há uma equipe multidisciplinar que as atende composta
por assistentes sociais, psicólogas, enfermeiras, que busca tratar todos os
traumas causados pelo acidente, que não é apenas físico, mas também emocional”
relata Luzia.
Texto: Base Aérea de Belém
DIA INTERNACIONAL DA MULHER: EXEMPLO DE
SUPERAÇÃO
Arlene Prata está
fazendo a reconstrução do couro capilar com ajuda do Espaço Acolher da Santa
Casa
Seguir em frente e reconstruir a
vida. Foi seguindo esse caminho que quatro mulheres, com sangue paraense,
mudaram a história de suas vidas. Camila, Arlene, Rute e Antônia foram vítimas
de escolhas ruins, abandono, depressão e hoje são exemplos a serem seguidos por
outras pessoas. Todas participaram de iniciativas do Estado, que garantiram
incentivos para educação, profissionalização e empreendedorismo.
Camila da Silva, 30, é egressa do sistema penitenciário. Ela cumpriu sua
pena e por quase um ano procurou emprego. Nesses doze meses, muitas portas
fechadas. O motivo? O histórico de criminalidade. Porém, ela não baixou a
cabeça. Continuou a procurar algo melhor para sua vida. Foi quando ela soube do
projeto da Associação Polo Produtivo Pará, conhecida como Fábrica Esperança,
criado em 2006, pelo Governo do Estado, e gerenciado pela Segup (Secretaria de
Estado de Segurança Pública e Defesa Social).
“Eu fui rejeitada em três empregos por ter cumprido pena. Também fui
rejeitada por pessoas que eu acreditava serem meus amigos e alguns familiares.
Mas aqui, eu fui bem recebida e comecei a trabalhar como auxiliar de costura.
Não sabia nada. Tinha medo das máquinas. Mas a minha vontade de aprender e
mudar de vida era maior. Hoje eu já penso em comprar uma e começar o meu
próprio negócio em casa”, conta Camila, que já frequenta a fábrica há dois
anos.
O trabalho foi o incentivo que a futura costureira precisava para
encontrar o seu recomeço. Durante o período de aprendizado no ofício, entre
carretéis, agulhas e linhas, ela voltou a estudar nas turmas de Ensino
Fundamental ofertados pela fábrica, fez cursos de costura e agora sua lista de
sonhos inclui se formar como assistente social, costureira profissional e
comprar uma casa para morar com as três filhas, que hoje moram com o pai.
“Ao sair do cárcere, eu fiz uma promessa para Deus de não querer mais
aquela vida. Quero ajudar outras pessoas que passaram por situação semelhante,
para que elas tenham a escolha de uma nova chance. Toda esta mudança só foi
possível por causa deste projeto. Ganhei a oportunidade de provar que eu
poderia mudar”, diz Camila.
Conquistas
Ana Rute Barreto, 49, trabalha no setor administrativo da fábrica. Ela
também é egressa do sistema penitenciário. Rute faz parte do projeto há cinco
anos e começou como auxiliar de limpeza. Na função ela pode conhecer um pouco
de cada setor da fábrica e decidiu voltar a estudar para alcançar o cargo
atual. Ela não apenas completou os estudos, como se formou em Gestão Ambiental
no ano passado.
“Quando saí da prisão, eu tive que recomeçar do zero. Inclusive a minha
carreira profissional, mas a gente não pode ter medo, não pode desistir. Devido
a uma escolha ruim que fiz, eu tive que ir para o fundo do poço e de lá eu
precisei crescer novamente. Nesse tempo eu estudei, me dediquei e consegui
alçar até o atual cargo”, reforça Rute.
Ela também fala do apoio que dá para aqueles que acabam de chegar à
fábrica. “Eu sempre dou conselhos para quem chega aqui, tanto para as mulheres
quanto para os homens. Falo que a fábrica é uma ótima oportunidade para
trabalhar e reconstruir a vida. E principalmente eu acredito que elas devem
focar em estudar, ter consciência e não mais agir por impulso. A minha história
é um exemplo disso e acredito que possa ajudar outras pessoas”, diz Rute, que
além de funcionária é uma orgulhosa mãe de três filhos.
Espaço Acolher ajuda mulheres a
reconquistar auto-estima
Próximo à Fundação Santa Casa de Misericórdia funciona o “Espaço
Acolher”, que recebe e abriga as mulheres vítimas de escalpelamento durante o
período de tratamento. Entre as várias mulheres que lá residem, dona Arlene
Prata, 43, é uma veterana. Ela sofreu o acidente no início da década de 80, aos
10 anos, quando perdeu 40% do couro cabeludo em acidente no município de
Breves, no Marajó. No Espaço Acolher, além de receber tratamento, ela doa a sua
amizade, conselhos e “colo de mãe” para várias mulheres e crianças da casa,
compartilhando sua experiência de vida para amenizar a dor de quem acaba de
chegar à casa.
“Eu sofri muito na minha juventude. Eu era criança na época do acidente
e esqueci muita coisa. Quando fiquei adolescente e me olhei no espelho, entrei
em desespero. Não queria ver ninguém, me isolava e me tornei agressiva. Com o
tempo eu comecei a me aceitar e o meu marido foi muito importante nisso, pois
ele me ama do jeito que eu sou. Tivemos três filhos maravilhosos e desde 2010
eu tive a oportunidade de retomar o meu tratamento. Agora estou fazendo a
reconstrução do meu couro com expansores”, conta Arlene.
Ela retornou para a Fundação Santa Casa após uma visita da Marinha
Brasileira ao município de Breves, quando foi informada de que poderia fazer
uma cirurgia para recuperar parte do couro cabeludo. Ela já passou por quatro
cirurgias e enfrentará mais uma neste mês. Durante esse período ela voltou a
estudar, fez atividades de arte e cursos de informática para conhecer o mundo
digital, que abriu os seus olhos para novas possibilidades.
“Aqui eu pude aprender muita coisa e isso me ajudou a passar pelo
tratamento. Quando a gente fica doente e sozinha na cama tudo é pior, mas aqui
no Espaço Acolher a gente é muito bem cuidado”, diz dona Arlene, que hoje além
das amigas na casa, também possui vários contatos em suas duas contas de
facebook.
Empreendedorismo: mudança de vida com
o próprio negócio
Dona Antônia Barbosa, 62 anos, é moradora de Icoaraci e mãe de três
filhos. No final da primeira década dos anos 2000, ela se viu em uma situação
grave: foi demitida e seu marido a abandonou. Sem renda fixa e com a
necessidade de manter a casa e os três filhos adolescentes, ela improvisou e
fez “bicos” de todos os tipos, que foram de faxina até a limpar covas no
cemitério Santa Izabel, em Belém. Até que uma informação mudou a sua vida.
“Era uma luta diária. Todo dia a gente tinha que correr atrás de algum
dinheiro para garantir a nossa comida. Eu fiz um pouco de tudo, cheguei a quase
perder a esperança, mas eu continuei firme pelos meus filhos. Foi quando em
2008 eu soube do CredCidadão, e do que ele poderia fazer por mim”, explica dona
Antônia.
Ela se informou do que era necessário para conseguir o empréstimo e
conseguiu abrir a sua primeira venda de roupas e tecidos. Oito anos depois, a
lojinha na Estrada da Maracacuera, em Icoaraci, segue firme e foi responsável
por reerguer a vida da família de dona Antônia, que já faz muitos planos.
“Hoje eu posso dizer que a gente vive bem. Meus filhos estão bem, um
deles mora em Santa Catarina e os outros já estão encaminhados. Minha neta
trabalha comigo na loja e eu já posso ter a dignidade de comer o que quero,
garantir a nossa casa e até fazer planos para viajar. Sou muito grata ao que
esse programa de crédito fez por mim e, ao mesmo tempo, isso prova que sempre
há um saída. As pessoas podem perder a esperança, mas sempre há alguma forma da
gente se superar e vencer”, diz Antônia, que se emociona ao lembrar dos tempos
difíceis.
O CredCidadão é um
programa de microcrédito do Governo do Estado do Pará, que atende a micros e
pequenos empreendedores. Este crédito funciona como uma ferramenta efetiva no
processo de combate à pobreza, contribuindo para o fortalecimento do
empreendedorismo para gerar trabalho, renda e qualidade de vida.
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 08/03/2016 08:56:00
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 08/03/2016 08:56:00
Diego Andrade
Secretaria de Estado de Comunicação
Secretaria de Estado de Comunicação
VÍTIMAS DE ESCALPELAMENTO INICIAM NOVA TEMPORADA DE AULAS DO PROJETO CLASSE HOSPITALAR.
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 18/02/2016 13:43:00
Atualizado em 18/02/2016 13:43:00
Há seis meses, Mayane Xavier, de 10 anos, foi vítima de
escalpelamento. Para ter os atendimentos necessários, ela precisou se
mudar de Oeiras do Pará, no nordeste paraense, onde mora com a família,
para a Fundação Santa Casa de Misericórdia, hospital de referência no
tratamento, em Belém. Por conta deste acidente, ela parou de frequentar a
escola. Graças ao projeto Classe Hospitalar, que funciona no Espaço
Acolher, na própria Santa Casa, Mayane está tendo a chance de continuar
seus estudos. “Eu adoro as aulas, principalmente quando posso cantar e
desenhar”, diz a menina.
Na manhã desta quinta-feira (18), no auditório da Fundação, foi
realizada a abertura oficial da temporada de aulas do projeto. Estiveram
presentes a presidente do hospital, Dra. Rosângela Brandão Monteiro; o
presidente do Pro Paz, Jorge Bittencourt; representantes da Seduc, da
Uepa e UFPA, que são parceiros, além dos professores e profissionais
envolvidos nas aulas. Durante o evento, houve uma entrega simbólica dos
kits escolares que serão distribuídos aos alunos da Classe Hospitalar.
Quando surgiu, em 2003, o Espaço Acolher, tinha como objetivo atender
adultos, crianças e adolescentes vítimas de escalpelamento,
principalmente os oriundos do interior do Pará. A demanda foi aumentando
e os serviços também. Hoje em dia, além do atendimento clínico e dos
tratamentos terapêuticos, o Espaço possibilita que o paciente não perca o
ano letivo por meio de aulas com uma equipe de professores e pedagogos.
“Muitas pessoas chegam sem saber ler nem escrever. Ao chegarem aqui,
elas são contempladas pelas aulas”, explica Luzia Matos, coordenadora do
Espaço Acolher.
Maria de Nazaré de Almeida Souza, de 58 anos, é um exemplo de pessoa
que chegou ao projeto sem saber escrever o próprio nome. Ela recorda que
parou os estudos quando ainda tinha 7 anos. Natural de Itaituba, no
sudoeste do Pará, Maria foi vítima de escalpelamento em 1991. Com o
pouco conhecimento que tinha não se atentou para o tratamento adequado
que precisava ter e só em 2010 procurou ajuda qualificada. Foi aí que
ela começou a frequentar a Santa Casa de Misericórdia e o projeto Classe
Hospitalar. “Eu concluí o ensino fundamental aqui no Espaço Acolher e
este ano vou fazer o ensino médio”, conta orgulhosa.
O projeto Classe Hospitalar ganhou novos parceiros e um deles é a
Fundação Pro Paz, por meio da Secretaria Extraordinária de Integração de
Políticas Públicas (Seips). Para o presidente Jorge Bittencourt, ações
como esta fazem parte da missão da secretaria que é articular políticas
públicas voltadas principalmente para crianças e adolescentes. “Vamos
entrar com dois projetos: o Pro Paz Escola e o Mover”, explica.
Denise Mota é coordenadora do Classe Hospitalar a quatro anos. Para
ela, este projeto não é somente acadêmico, mas também terapêutico.
“Quando sofrem acidente, essas pessoas abandonam as escolas e chegam a
ficar deprimidas muitas vezes”, fala.
Novidade - Durante o lançamento oficial da
programação do Classe Hospitalar, a presidente da Santa Casa, Dra.
Rosângela Brandão Monteiro, anunciou que o hospital vai iniciar este ano
o transplante de orelha para as vítimas de escalpelamento.
Bianca Teixeira
Secretaria de Estado de Comunicação
Doações de material escolar e cabelos realizadas pelos adolescentes da Comunidade Encontro Vida-EV (Hospital Adventista de Belém). Todo material recolhido foi divido com as crianças que participam das atividades pedagógicas na classe hospitalar da Santa Casa de Misericórdia do Pará.A entrega foi dia 18/02/16 no auditório da Santa Casa, hemodiálise e enfermarias pediátricas. Parabéns garotos e professores do EV!
DOAÇÕES DA COMUNIDADE ENCONTRO VIDA DO HOSPITAL ADVENTISTA DE BELÉM
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