quarta-feira, 28 de março de 2018


Classe Hospitalar comemora Páscoa no Espaço Acolher




 A Classe Hospitalar, da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) celebrou, nesta quarta-feira, 28, a Páscoa no Espaço Acolher da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Estado do Pará (FSCMP) Com o tema “Partilha”, a celebração foi dividida em orações e momentos de referências históricas do momento bíblico. Houve a narração da primeira Páscoa de Cristo feita pela professora Gilda Saldanha, que enfatizou que Jesus é chamado o Cordeiro de Deus porque ele se ofereceu em sacrifício pelos pecados dos Cristãos.

O sentimento de “compartilhamento” foi representado, simbolicamente pelo conhecimento com a doação de livros à aluna Cássia Ellen feita Impressa Oficial do Estado (IOE) e o sentimento de compaixão foi representado pelo ato da Coordenadora da Comissão Estadual de Combate ao Escalpelamento, com a entrega de uma caixa com muitos cabelos doados para confecção de perucas para as meninas que perderam o cabelo em acidentes com o eixo de motores se cobertura. O pão e o vinho, representando o sangue e o corpo de Cristo, foram compartilhados com os alunos. E por último, foram compartilhados doçuras, carinho e amor.

Ao final foram doados exemplares de livros de literatura paraenses doados pela Imprensa Oficial do Estado (IOE).

Também estiveram presentes à celebração os voluntários do grupo de humanização da Santa Casa.

O Espaço “Acolher” atende na Fundação Santa Casa vítimas de escalpelamento, oriundos de municípios distantes e que necessitam passar por acompanhamento durante a continuidade do tratamento. A Classe Hospitalar atende em seis hospitais do Estado do Pará, um abrigo e ainda faz atendimento domiciliar em casos de pacientes que acabaram de sair do hospital, mas ainda não podem retornar as salas de aulas. Em média, a Classe Hospitalar atende cerca de 600 estudantes ao ano.










Por Kátia Aguiar, Ascom Seduc
Imagem: Divulgação





domingo, 25 de março de 2018

Avaliação Diagnóstica a partir de experiências educacionais e sociais

Professora: Eunice Figueira
Aluna: Cássia
Recursos didáticos: caderno didático e material dourado

Descrição da atividade:
A atividade diagnóstica na unidade temática de Números foi realizada a partir de um diálogo com a aluna a respeito de suas experiências familiares, escolares e de outras naturezas sociais que mobilizam conhecimentos numéricos, tais como: valores em dinheiro, quantidade de ovos produzidos no galinheiro de sua residência, posição de figuras em uma determinada sequência, etc.




quinta-feira, 22 de março de 2018

Conhecendo dados estatísticos de seus municípios de origem

Professora: Eunice Figueira
Alunas: Crislene e Talita
Recursos didáticos: caderno  e internet  

Descrição da atividade:

Primeiramente, educandas e professora dialogaram sobre algumas das características geográficas e populacionais das suas localidades de origem: no caso de Crislene, a área urbana do município de Xinguara (sudeste paraense) e no de Talita a zona rural do município de Pacajá (sudoeste paraense). Foram também identificadas algumas das atividades comuns ao cotidiano de ambas as alunas, como  o cultivo de hortaliças e a criação de animais para consumo familiar, e outras particulares a cada uma delas, como a rotina de estudo em escola regular por parte de Crislene e a dificuldade de acesso à educação formal por parte de Talita (em virtude de seus afazeres domésticos e laborais, além da distância do assentamento onde vive até a zona urbana de seu município).

Em seguida, as alunas foram orientadas pela professora a realizar uma pesquisa simples na internet com a busca pelos nomes de seus municípios, com o objetivo de obter informações a respeito da população (em número de habitantes), da área (em quilômetros quadrados) e da densidade populacional (em número de habitantes por quilômetro quadrado).

Como as educandas se encontram em etapas distintas de escolarização, as atividades foram conduzidas de modo a promover o conhecimento em sistema de numeração decimal (ordens e classes) para a aluna Talita e em proporcionalidade e regra de três para a aluna Crislene. Em seguida, ambas as educandas e a professora conversaram sobre algumas das características estatísticas de suas localidades de origem que possibilitam comparação sobre qual o município de maior superfície, o mais populoso, e o demograficamente mais denso. Assim, as alunas puderam concluir que, embora Pacajá seja maior e mais populoso em termos absolutos, Xinguara possui maior densidade populacional, ou seja, maior população relativa.
  




Alunas realizando a pesquisa e fazendo anotações de alguns dos dados encontrados



Informações sobre as quais educandas e professora realizaram reflexões 

terça-feira, 20 de março de 2018



DEFESA DE MESTRADO 
"Cartografia de saberes de mulheres ribeirinhas em uma classe hospitalar na Amazônia paraense"
Mestranda: Isabell Theresa Tavares Neri
Orientadora: professora Drª Ivanilde Apoluceno de Oliveira




quarta-feira, 7 de março de 2018


Classe Hospitalar inicia atividades pedagógicas do 

ano letivo 2018





A Classe Hospitalar da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) instalada no Espaço “Acolher” da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará fez a abertura oficial de suas atividades pedagógicas, na última segunda-feira, 5, com a apresentação do Plano de trabalho 2018.


A abertura do ano letivo dos pacientes do Espaço “Acolher”- que atende vítimas de escalpelamento, oriundos de municípios distantes e que necessitam passar por acompanhamento durante a continuidade do tratamento- foi feita pela cantora Liège, que lançou um clipe denominado “cabelo” como incentivo à doação de cabelos para a campanha de confecção de perucas para mulheres vítimas de escalpelamento.

A professora Gilda Saldanha apresentou todas as ações realizadas pela classe Hospitalar do Espaço Acolher no ano de 2017, evidenciando o reconhecimento e premiação recebidos no final do ano, da Comissão Estadual de combate ao Escalpelamento.

Para assegurar que as vítimas de escalpelamento continuem os estudos durante o tratamento em hospitais, a Seduc, em parceria com a Fundação Santa Casa, executa a Classe Hospitalar, que leva as aulas para dentro dos hospitais em todos os níveis de educação básica e na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) e também para os acompanhantes das vítimas em idade escolar.

Na programação do Espaço "Acolher” cada professor fez sua apresentação e ainda houve acolhimento da nova aluna, Cássia Éllen, que foi acidentada no mês de fevereiro deste ano e iniciou o tratamento na Santa Casa. Ela cursa o 7° ano do Ensino fundamental e reside em Muaná.

Como proposta para o ano de 2018, a classe hospitalar do Espaço Acolher desenvolverá a temática: afetos e aromas amazônicos: significados e aprendizagens, com o enfoque principal na humanização do atendimento. A organização curricular da Classe Hospitalar no Espaço Acolher está dividida por áreas de conhecimento, e este ano todo o plano de ensino está sendo repensado a partir da Nova Base Comum Curricular (BNCC).

Durante o encerramento da programação houve dinâmicas que evidenciavam qualidades das alunas (dedicada, alegre, guerreira, amorosa, determinada), distribuição de material escolar e lanche.

Além de professores e alunos participaram da programação representantes da Secretaria de Estado de Saúde, da Comissão Estadual de Combate ao Escalpelamento, da Universidade do Estado do Pará (Uepa), da Fundação Santa Casa, Marinha do Brasil e ainda do Propaz.

Segundo a coordenadora da Classe Hospitalar, Denise Correa, a Classe Hospitalar está instalada em seis hospitais do Estado do Pará e ainda faz atendimento domiciliar em casos de pacientes que acabaram de sair do hospital, mas ainda não podem retornar as salas de aulas. Em média, a Classe Hospitalar atende cerca de 400 estudantes ao ano.


Por Kátia Aguiar, Ascom Seduc
Imagens Divulgação